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sábado, 18 de outubro de 2014

Alimentação Saudável

Veja três filmes brasileiros sobre alimentação disponíveis na internet
Filmes sobre sustentabilidade e animações para ver na internet já foram temas de posts aqui noIdeias Verdes (veja aqui e aqui). Hoje, a proposta é mostrar três vídeos sobre temas relacionados a alimentação que estão a um click de você. Fácil de ver, mas não de digerir.
Eles trazem abordagens distintas sobre assuntos que fazem parte da mesma roda-viva que vivemos quando o assunto é alimentação. Obesidade infantil, doenças crônicas, lobby de indústrias, aditivos químicos, publicidade, falta de informação, desmatamento, uso abusivo de agrotóxicos, perda de fertilidade do solo, transgênicos…
Prepare-se: tem muita coisa por trás de um prato de comida.
1. MUITO ALÉM DO PESO
O filme esclarece algumas verdades sobre a obesidade infantil que vão além do pacote de biscoito recheado e do refrigerante. Um conjunto complexo de atores da sociedade faz a roda de comida processada+lucro+publicidade+falta de informação+doenças girar e crescer. Entram aqui a indústria, a publicidade, o governo, as escolas, os pais e a mídia.
No Brasil, 33% das crianças são obesas ou têm sobrepeso. E não estamos falando apenas de “crianças gordinhas”. É uma geração inteira com menor expectativa de vida, mais doente e mais sedentária, que está acostumada a comer de acordo com um padrão insustentável que muitas vezes começa no colo: 56% dos bebês brasileiros com menos de um ano bebem refrigerante. Coca-cola ao invés de leite materno. Já imaginou?
É claro que o papel dos pais é preponderante, mas não pode ser levado em conta de forma isolada. “Você não pode competir com as empresas que têm campanhas multimilionárias e com esta publicidade está na televisão, estão na rua, na internet, está por todos os lados. Se você sai com seu filho pequeno e passa por um lugar de fast-food, a criança não vê um lugar onde comer, ela vê um lugar de brincadeiras”, diz um dos entrevistados do filme.
O apelo é ainda mais forte quando a comida está vinculada a brinquedos, ursos de pelúcia e pequenos objetos para colecionar que vêm dentro de lanches, chocolates e outras guloseimas. As crianças com sobrepeso aumentam o consumo de alimentos junk-food em 134% quando expostas a sua publicidade. Isso mesmo: 134%.
Além da uma alimentação excessivamente ultraprocessada, as crianças hoje se movimentam pouco ao brincar. “Uma das maiores tragédias de se permitir que publicitários tenham acesso irrestrito às crianças é que a publicidade, na verdade, enfraquece o brincar criativo”, mostra o filme. Dados apresentados revelam que as crianças brasileiras passam em média 3 horas na escola e 5 horas em frente à TV. Correr, brincar na rua e subir em árvore está cada vez mais difícil…
Transformar seres humanos na fase mais plena de sua formação emocional e física em público-alvo de agências publicitárias e vislumbrá-los como potenciais consumidores é, na verdade, tirar desses futuros adultos a real possibilidade de escolher, uma vez que boas escolhas são resultado de informação e discernimento que não se pode, obviamente, esperar de uma criança.
A obesidade está relacionada com as maiores pandemias modernas, como diabetes, doenças cardiovasculares, depressão, estresse e alguns tipos de câncer. Só de açúcar, o brasileiro consome cerca de 51 kg por ano. São mais de 4kg por pessoa por mês. E essa “doçura” toda é uma das grandes vilãs da saúde. Muito Além do Peso ilustra bem isso quando mostra, lado a lado, embalagens de alimentos processados e embalagens do mesmo tamanho com a quantidade de açúcar presente ali dentro.
O filme é dirigido por Estela Renner e pode ser visto em melhor resolução no site oficial. Duração: 1h23.
2. O VENENO ESTÁ NA MESA
O cineasta Silvio Tendler aprofunda a questão do uso abusivo de agrotóxicos no Brasil, o país que mais se alimenta com veneno no mundo.
Entrevistas com agricultores, especialistas em saúde, representantes da Anvisa e ambientalistas mostram a realidade vivida no camp0 – fruto de questões políticas e um lobby poderoso das indústrias. Produtos banidos há anos em diversos países ainda encontram mercado por aqui e os agricultores perdem cada vez mais autonomia para grandes corporações, que controlam as sementes geneticamente modificadas e os agrotóxicos.
“Os governos aceitam os agrotóxicos como se fosse uma necessidade inevitável sem perceber que tem aí uma certa traição aos princípios ligados à saúde humana e da natureza”, diz Eduardo Galeano, escritor uruguaio entrevistado no documentário. “Em nome de uma produtividade, em nome de um critério economicista do progresso humano, o que acontece com a terra, o que acontece com a gente? A terra e a gente são muito mais importantes do que os numerinhos da produtividade”.
O uso dos agrotóxicos foi fortemente intensificado a partir da década de 60 e historicamente faz parte do desenvolvimento da indústria química e da tecnologia do pós-guerra. A Revolução Verde, termo cunhado para caracterizar as novas práticas agrícolas adotadas nos anos 60 e 70, impôs o monocultivo em áreas extensas e vendeu a ideia do aumento exponencial da produção agrícola como “desenvolvimento” e “futuro”, sem levar em conta as consequências que já sentimos na pele hoje.
“O que a Revolução Verde fez foi destruir, apagar, esquecer toda a herança, todo o acúmulo de conhecimento da agricultura tradicional ao longo dos seus 10 mil anos e criou-se um negócio totalmente novo”, diz o agricultor Fernando Ataliba em um dos depoimentos. “Essa novidade, depois de 50 anos existindo, está mostrando que ela não dá certo. O que ela está produzindo? Perda da fertilidade do solo, perda dos mananciais, perda da biodiversidade, contaminação do solo, das águas e das pessoas, contaminação do ar”.
É muita coisa para se indignar. A duração do filme é de 52 minutos.
3. A ENGRENAGEM
O vído de 16 minutos é inspirado na série de filmes da norte-americana Annie Leonard, que começou com “A História das Coisas”.
Produzido pelo Instituto Nina Rosa, mostra os processos que estão por trás da indústria de carnes e defende que mudar o padrão alimentar da sociedade está nas mãos dos consumidores.
O desmatamento da Amazônia e outros biomas para originar pastos, o consumo de água e grãos usados na produção de carne, o poder da indústria agropecuária e a saúde dos consumidores são alguns dos temas abordados.
“É mito dizer que esses animais são criados pra alimentar a população do planeta”, explica o vídeo, já que metade dos grãos e hortaliças que são usados para alimentar os animais seria o suficiente para acabar com a fome no mundo. “Pode parecer uma conta simplista e ingênua, mas ela é real. (…) Na verdade, essa engrenagem não deixa acabar com a fome”.
Para não assustar os consumidores, o que acontece dentro de um frigorífico é fechado a sete chaves. “E isso é interessante para a indústria. Quanto menos você percebe, mais você consome(…) A gente está falando de uma linha de produção. Os animais, sozinhos, nunca se reproduziriam nessa escala. Esses modelos foram baseados nos modelos das fábricas e só se tornaram viáveis depois que surgiram as vitaminas, os antibióticos e as vacinas para reduzir as doenças provocadas por essas condições de vida”.
Um exemplo citado no filme é a produção de gado leiteiro. “Os bezerros machos de raças leiteiras não têm valor comercial. Então, a maioria é vendida ao salsicheiro ou criado para a produção de vitela. Nessa engrenagem, o lucro está acima de qualquer compaixão. As vacas recebemhormônios de crescimento, hormônios para sincronizar o cio, para produzir muito mais leite do que o normal. Suas tetas ficam enormes e inflamadas. Aí, precisam tomar antibióticos. E todas essas substâncias podem passar para nós, através do leite e seus derivados”.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Atividade Física e Saúde

Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta de saúde é causada pela falta de atividade física. Através da consciência e de mais informações à respeito de cuidados para com a saúde que inclue maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.
Sabemos que o único meio de prevenir os males da inatividade é ter algum grau de atividade física e mental, não durante um mês mas durante toda a vida. Descobrimos que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de algumas doenças. Quando nascemos recebemos um corpo saudável e temos o dever de cuidar e zelar por este que é nosso abrigo.
Verifique, a seguir, algumas vantagens que aatividade física proporciona:


  • As pessoas ativas tem vida mais intensa, apresentam mais vigor, resistem mais as doenças e permanecem em forma. São mais autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas.



  • Uma pessoa ativa, tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária.



  • O ativo apresenta pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa do que o sedentário tanto em repouso quanto em atividade, desta forma, o ativo suporta por mais tempo o exercício enquanto o sedentário tem certas limitações cardiovasculares.



  • A pessoa ativa tem maior VO2 (volume de oxigênio pulmonar) e suporta atividades de longa duração com mais facilidade.



  • atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos como o fumo entre outros.

  • Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.
    Mas atenção!
    Para vocês que desejam começar a se movimentar, é de primordial importância que façam antes um "check up" das condições cardíacas entre outros testes que comprovarão o seu nível de condicionamento físico (já disponíveis nas boas academias). A partir daí, procure orientação médica juntamente com um profissional da área de Educação Física para assim, iniciar as atividades.
    Podemos saber que fazer exercícios físicos com regularidade faz bem, mas esse conhecimento não é suficiente.O importante é FAZER, pois de que serve um conhecimento que não é aproveitado?
    Por:
    Valéria Alvin Igayara de Souza
    CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.