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sábado, 30 de junho de 2012

O ÚLTIMO CASO DA COLECIONADORA DE LIVROS

O ÚLTIMO CASO DA COLECIONADORA DE LIVROS
Em O último caso da colecionadora de livros, John Dunning, o aclamado criador de Cliff Janeway, faz seu alter ego detetivesco esperar em um diner de Idaho por seu novo cliente, sr. Willis, homem de maus bofes e atrasado em uma hora para o encontro. Willis quer que Janeway avalie os livros raros da biblioteca que pertencera a Candice, a finada esposa do recém-falecido Harold Geiger, milionário e dono de um haras. Sem essa avaliação, o testamento de Geiger, que era o patrão de Willis, não poderá ser executado. Ao seguir as pistas de livros caríssimos que estariam faltando na biblioteca de Candice Geiger e travar intimidade com sua bela filha Sharon, o livreiro de Denver acaba destampando uma verdadeira caixa de Pandora familiar, cheia de segredos, entre eles a verdadeira causa mortis de Candice.
John Dunning, como de hábito, aproveita os intervalos no frenesi da trama para aprofundar a psicologia de seu personagem. À medida que o leitor vira com avidez as páginas de O último caso da colecionadora de livros, encontrará respostas surpreendentes para as questões que o enorme talento de Dunning coloca em seu caminho.

FANTASMA


A mulher sentada à beira da calçada na av. Nossa Senhora de Copacabana só se sente em casa vivendo na rua: estar entre paredes a oprime, ela tem a sensação de que vai morrer sufocada. É tão fina e educada que todos a chamam de Princesa. Seu “lar” é um trecho do piso de cimento delimitado por pedaços de papelão. Muito gorda, tem dificuldade para se mover. Mesmo assim, não descuida da aparência: alisa bem o vestido sobre as pernas esticadas, penteia-se com esmero e passa batom com pelo menos frequência - sempre que recebe a visita do delegado Espinosa. E o delegado Espinosa visita Princesa várias vezes por dia. Afinal, tudo indica que ela viu quem enfiou uma faca no homem muito branco, talvez um estrangeiro, que amanheceu morto na calçada a alguns metros dela. Mas Princesa costuma sonhar, às vezes até quando está acordada... E como saber, nesta vida, o que é realidade e o que se passa no mundo dos sonhos?
Isaías é o grande amigo de Princesa. Ele sabe que a amiga viu alguma coisa que não deve ser lembrada. Acredita que precisa proteger a qualquer custo a moça dos perigos que podem surgir da noite - quando ela dorme sozinha na calçada - e do dia, quando os passantes são tantos que é difícil distinguir o inimigo que se aproxima para desferir um golpe. Como Princesa, Isaías é incapaz de lidar com o mundo complicado onde os dois vivem; como ela, é indefeso e vulnerável.


“Espinosa é um detetive humano, demasiadamente humano, que erra, hesita, se tortura e, em suas aventuras (o mais correto seria “desventuras”), faz do Rio de Janeiro não um cenário, mas personagem ativo.” - Revista Época

“Um personagem cético, porém não cínico, e que mesmo fechado conquista pela simpatia.” - O Globo

terça-feira, 19 de junho de 2012

Bioma ou Tecnoma

BIOMA OU TECNOMA



(Tecnoma: vocábulo não dicionarizado, inventado por mim e que se contrapõe a bioma.)

            
De todos os seres vivos do planeta, o único que discute a sustentabilidade de seu comportamento de explorador da natureza é o ser humano como se não fosse parte do mesmo universo e não trouxesse nos genes o DNA da ameba ou dos protozoários. Se me permitem, é preciso desconstruir essa lógica reveladora da desorientação filosófica da inteligência. Há algo de errado no pensamento humano para propor discussões sobre o irracional. A forma pela qual tratamos a natureza como se ela fosse um bem a ser usurpado, consumido e destruído indica o desvario do bom senso.
Proponho, aos que esbanjam retórica sobre a sustentabilidade do consumo obsessivo, do crescimento com desenvolvimento ou sobre o desenvolvimento sustentável, algumas questões básicas sobre o tema da sustentabilidade dos biomas.
1.   Qual é a capacidade de cada bioma, do qual tiramos a alimentação e ao qual nos adaptamos, para se recompor, refazer e se reconstituir com o fim de reoferecer os meios de sobrevivência a todos os seres vivos que o habitam?
2.   Que conhecimentos se têm da oferta e da composição das potencialidades dos biomas para alimentar e garantir a sobrevivência de todos os seres vivos neles existentes?
3.   Na disputa pela sobrevivência dos seres vivos que o bioma comporta, quais são os limites das diferentes populações que obtêm dele o sustento e outras condições de conforto para sua reprodução?
4.   Todos os seres vivos, no processo de interdependência, eliminam outros seres vivos e os absorvem. Quantos desses seres vivos do bioma podem ser eliminados, e em que tempo, para assegurar a capacidade natural de se recompor e se sustentar? Trata-se da sustentabilidade dos biomas para a vida e a reprodução das espécies vivas e não do planeta sujeito às leis cósmicas.
5.   As relações humanas dependem da forma como eliminamos parte dos seres vivos do bioma, no tempo, e do número de seres vivos que ele pode sustentar. Os tempos de eliminação de seres vivos não são simetricamente iguais aos da recomposição do bioma natural. O homem elimina em dias o que o bioma demorou bilhões de anos para construir.
6.   Água, vegetação, fertilidade do solo, produção de proteínas e vitaminas ou sua coleta e apreensão representam os elementos essenciais para determinar os limites de população humana e da saúde física do bioma.
7.   Enfraquecido, exaurido, destruído o bioma, resta a alternativa tecnológica frequentemente mencionada. No lugar do adubo orgânico, o elemento químico. As águas subterrâneas, reservas da natureza, substituem as que vinham dos mananciais, dos córregos, rios e lagos. Substitui-se o bioma pelo tecnoma. O natural pelo artificial. O sabor da natureza pelo gosto químico e pelo agrotóxico. Chega-se, com o apoio de grandes laboratórios, de poderosas empresas comerciais, de medidas financeiras e protecionistas de governos desenvolvidos e emergentes, à eficiência e à eficácia do tecnoma salvador da humanidade solitária no meio de um deserto urbano. A sustentabilidade do tecnoma estará assegurada pelo consumo obsessivo de parte da população mundial. A outra parte continuará sem água, sem florestas mendigando favores aos que podem esbanjar.
8.   A Conferência Rio+20 está eivada de discussões, diálogos e propostas referentes à ética ambiental, à moral, à política da inclusão social, à ideologia do consumo e do anticonsumo, à religião da natureza e da imprevisibilidade do universo. Para estabelecer normas de comportamento humano para com a natureza seria suficiente, por exemplo, comparar o impacto da indústria automobilística sobre os biomas com as técnicas simples de coleta e processamento de centenas de toneladas da castanha-do-pará, na Amazônia, e o reflexo e as consequências de ambos sobre a saúde de todos os seres vivos.

2012-06-17
 http://eugeobservador.blogspot.com.br/2012/06/bioma-ou-tecnoma.html

sábado, 16 de junho de 2012

Recurso Tecnológico: Blog

Blog: diário (de aprendizagem) na rede

O recurso tecnológico, bastante conhecido entre os internautas, pode servir para acompanhar e divulgar projetos em qualquer disciplina

 

 Trocando mensagens pelo blog, como as mostradas acima, os alunos da 5ª série da Escola Municipal Professor Edilson Duarte, de Cabo Frio (RJ), estão documentando tudo o que aprendem sobre os ambientes naturais de sua cidade. Eles não são os únicos na escola a usar essa ferramenta. Seus colegas da 7ª série, depois de estudar o tropicalismo e a literatura de protesto dos anos 1960, fizeram poesias e as publicaram em uma página; a 8ª série está alimentando outro blog com informações sobre poluição das águas.

Como recurso de aprendizagem, o blog ainda é novidade, mas a linguagem é bem conhecida dos adolescentes, que o utilizam para publicar páginas pessoais, como os tradicionais diários. "É uma maneira diferente de divulgar projetos ou concluí-los, com a vantagem de permitir a interatividade", afirma Rosália Lacerda, coordenadora do Projeto Amora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

 

O dia-a-dia do projeto
Blog vem da abreviação de weblog: web (tecido, teia, também usada para designar o ambiente de internet) e log (diário de bordo). É uma ferramenta do mundo virtual que permite aos usuários colocar conteúdo na rede e interagir com outros internautas. Na sala de aula, serve para registrar os conhecimentos adquiridos pela turma durante os projetos de estudo, sendo possível enriquecer os relatos com links, fotos, ilustrações e sons. Os professores acompanham e orientam as pesquisas: "Estou aprendendo junto com a turma a utilizar o blog", conta a professora de Geografia da Edilson Duarte, Mírian Coroados Santos Silva, que desenvolveu o trabalho sobre ambientes naturais.

A escola conta com um laboratório de informática com 12 computadores. Márcia Cristina Coelho de Almeida, coordenadora do laboratório, é especialista em uso da informática na educação e dá todo o suporte técnico, auxiliada por 15 monitores selecionados anualmente entre os alunos do colégio.

Ao montar um blog com os alunos, prepare-se para enfrentar um dilema: corrigir ou não a grafia das palavras. Quando começaram a se comunicar via internet, os adolescentes criaram um código bastante particular, caracterizado por abreviações (beleza é blz; por que, por quê, porque, porquê viram pq; tudo é td) e pela invenção de novas formas de escrever velhos termos (não é naum e falou é falow).

Mas, e na hora de escrever o resultado de pesquisa para um trabalho escolar, que linguagem usar? Por ser muito recente o uso do blog como ferramenta de aprendizagem, ainda não existe um parâmetro que sirva de referência. O lingüísta Marcos Bagno lembra que o blog é fruto da cultura da internet e nasceu com os jovens: "Não é nesse meio que eles vão aprender ortografia e gramática. O espaço deve ser reservado para os adolescentes expressarem-se livremente", defende. Edivânia Bernardino, professora de Língua Portuguesa do Colégio Magister, em São Paulo, especialista em linguagem cibernética, acredita que se o texto publicado é um trabalho escolar ele exige formalidade e, portanto, deve seguir os padrões da norma culta: "Uma vez na rede, o conteúdo será acessado por diversos públicos e por isso precisa ser inteligível".

A professora de Língua Portuguesa Álfia Aparecida Botelho Nunes notou que os textos dos alunos melhoraram muito depois de o blog ser utilizado para documentar um projeto sobre transportes e locomoção no Jardim das Flores, bairro da zona sul da capital paulista, onde fica a Escola Municipal Pracinhas da FEB: "Ao saber que o trabalho seria lido por outras pessoas, eles tomaram mais cuidado com a forma e com o conteúdo, procurando deixar as idéias bem claras", observou.

Márcia Almeida, de Cabo Frio, resolveu o impasse combinando com os professores e com os estudantes que o texto da pesquisa deve estar corretamente digitado, sem "erros". Já as mensagens informais entre eles podem ser publicadas com as particularidades do texto cibernético. Assim fica td blz!
Para criar um blog

É preciso apenas um computador com acesso à rede e um e-mail. Os sites que disponibilizam o serviço — muitos deles gratuitamente — ensinam o passo-a-passo (tutorial). Para alimentar a página, é necessário entrar no sistema de blog e ter a senha. Aos pais e amigos forneça somente o endereço para que possam ler e fazer comentários sem alterar o conteúdo. Márcia Almeida recomenda que os blocos de textos (posts) sejam gravados no Word e depois copiados no espaço de edição do blog, para evitar que o aluno perca o texto que está digitando se a página sair do ar.

Os provedores costumam deixar o blog no ar indefinidamente, desde que sejam abastecidos periodicamente (nos termos de uso esses prazos estão definidos), mas costumam fixar um limite de capacidade de armazenamento de dados. Textos coloridos e fotos grandes ocupam mais espaço. Um dos provedores de acesso gratuito aceita até 1 mega, ou 1000 kbites. Uma foto pequena e um texto de 10 linhas ocupam, cada um, cerca de 10 kbites. Portanto, a garotada pode escrever bastante.
Quer saber mais?
Colégio Magister, Av. Nossa Senhora do Sabará, 1300, 04686-001, São Paulo, SP, tel. (11) 5633-4000
Escola Municipal Pracinhas da FEB, R. Antônio Raposa Barreto, 151, 04904-170, São Paulo, SP, tel. (11) 5514-3583
Escola Municipal Professor Edilson Duarte, R. Amélia Ferreira, s/n, 28910-440, Cabo Frio, RJ, tel. (22) 2644-6196, www.empedilsonduarte.hpg.ig.com.br

Fonte:
 http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/blog-diario-423586.shtml

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Novos domínios da internet

Novos domínios da internet poderão incluir .catholic, .sex e .pizza

 

O popular .com pode ter que competir em breve com .sex, .catholic, .latino e .pizza, depois que o órgão responsável pelos endereços virtuais revelou nesta quarta-feira, em Londres, os quase 2 mil pedidos recebidos para uma ampliação polêmica do número de domínios.
O ICANN, com sede nos Estados Unidos, divulgou detalhes sobre os 1.930 pedidos recebidos para o registro de novos domínios. Muitos foram feitos por multinacionais como Apple, Mitsubishi e IBM. A Google pediu mais de 100, entre eles .YouTube e .lol (abreviação de "laugh out loud", equivalente a uma risada).
"Este é um dia histórico para a internet e para 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que dependem da rede", disse o presidente do ICANN, Rod Beckstrom, em entrevista coletiva.
O órgão alega que a explosão do número de internautas torna essencial a ampliação dos 22 sufixos em uso, entre eles .com e .org.
Beckstrom espera que os primeiros novos sufixos possam começar a ser usados no primeiro trimestre de 2013, mas alertou que a avaliação de todos os pedidos poderá levar 20 meses.
"Estamos às portas de uma nova era de inovação na internet, uma inovação que significa novos negócios, novas ferramentas de marketing, novos empregos, novas formas de ligar as comunidades e compartilhar informações", disse o presidente do ICANN.
"Nenhum pedido estará disponível sem que tenha passado por uma avaliação rigorosa, objetiva e independente", assinalou Beckstrom.
 Os 24 da América Latina, entre eles .lat e .cafe, e os 17 da África são inéditos.
Todos os solicitantes pagaram os 185 mil dólares requeridos ao ICANN, que arrecadou 352 milhões de dólares.
Segundo o órgão, 66 propostas estariam ligadas a pontos geográficos, como .nyc, .miami, .rio, .madrid e .paris. O sufixo mais pedido foi o .app, com 13 solicitantes, entre eles Amazon e Google. Nove quiseram registrar .blog; seis, .baby; e quatro, .pizza.
Quando vários órgãos solicitam o mesmo sufixo, têm prioridade os "pedidos comunitários", ou seja, de órgãos que representam vários grupos. Caso não haja pedidos comunitários, o ICANN incentivará os solicitantes a chegarem a um acordo. Se isto não acontecer, haverá um leilão do domínio, o que pode desencadear uma guerra em casos em que duas grandes empresas, como Google e Amazon, busquem o mesmo sufixo, como .books ou .blog.
Além dos 185.000 dólares de entrada, a manutenção de um domínio custará 25.000 dólares anuais, embora seus administradores possam receber comissões anuais das empresas ligadas aos nomes de domínio.
A empresa ICM Registry, que administra o nome de domínio genérico .xxx, pediu os sufixos .sex, .porn e .adult.
Entre as demandas apresentadas de 12 de janeiro a 30 de maio, há 116 "nomes de domínio internacionalizados", endereços que não constam do alfabeto latino.
O processo do ICANN foi criticado principalmente por ter obrigado as empresas ou associações a gastar muito para garantir o controle de nomes de domínio genéricos, com o único objetivo de evitar o seu desvio.
 FONTE:
http://br.noticias.yahoo.com/novos-dom%C3%ADnios-internet-poder%C3%A3o-incluir-catholic-sex-pizza-193325907.html