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sábado, 14 de abril de 2012

* Eike Batista fala sobre dinheiro



Este vídeo é interessante e está postado aqui como exercício para a inserção de vídeo no blog.

* Equivocos na interpretação da educação a distância

 
Faço muitos cursos de educação a distância, porém alguns ainda não acreditam nele ou interpretam de maneira errada....
O que é educação a distância (*)


Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
  
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
  
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
  
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação. 
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.
  
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.
  
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento. 

Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
  
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
  
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.

 
Bibliografia:
  
LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.
  
LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.
  
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.
 
Páginas na Internet
  
Página do Prof. Moran: www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm
 
Texto do Ivonio de Barros: Noções de Ensino a Distância: www.intelecto.net/ead/ivonio
  
Eduardo Chaves. Ensino a Distância: Conceitos básicos em:
http://www.edutec.net/Tecnologia%20e%20Educacao/edconc.htm#Ensino%20a%20Distância



Modelo de Ensino Presencial e a Distância
Vantagens:

O fator geográfico: em que não é necessário a deslocação até à universidade para reter as informações necessárias à aprendizagem. Além de permitir realizar cursos não existentes na aréa de recidencia do estudante.

Tempo: as deslocações até à universidade originava para muitos uma perca de horas de estudo e de cansaço, com o ensino à distância têm a possibilidade de quem for trabalhador-estudante conseguir acompanhar o ritmo.

Auto-aprendizagem: o aluno torna-se autónomo no seu método de ensino, resultando de um desenvolvimento pessoal. Este estuda de livre vontade, sem que lhe imponham regras de estudo.

Aquisição de conhecimento: O aluno tem a possibilidade de rever a matéria sempre que surgir dúvida, esquecimento ou necessite de estudar, é uma aquisição contínua dos conhecimentos.

Baixos custos: O aluno não necessita de realizar viagens, por exemplo carro, ou mesmo proceder ao pagamento de pensão, através do site consegue chegar à informação. Além de permitir a formação de um grande número de formandos a baixo custo.

Utilização de recursos multimédia: o facto de estar a conviver com as novas tecnologias vai conseguir desenvolver os seus hábitos de trabalho, experimentar novos programas, desenvolver trabalhos com maior qualidade, etc.

Cursos mais cativantes: o conteúdo dos cursos pode ser apresentado de variadíssimas formas, por exemplo, através e um PowerPoint ou vídeo que torna a leitura e a compreensão muito mais fácil e contribui para a satisfação do aluno, evitando a monotonia.

Desvantagens:

Comunicação física: Impede a relação humana entre o professor e o aluno dentro de uma sala de aula.

Conhecimento tecnológico: exige que o aluno tenha alguns conhecimentos tecnológicos para poder usufruir deste método de ensino.

Hábitos: os alunos perdem o hábito dos horários escolares, que pode proporcionar mais tarde a ter dificuldades a cumprir horários no seu local de trabalho.

Custos: o fato do aluno aceder à internet acarreta custos, principalmente se for a partir de sua casa.

Baixa Confiança: este tipo de estratégias educativas tem um nível de confiança mais baixo por parte de educadores, aprendizes, responsávaies de institições e grupos conservadores e resistentes à inovação.

Bibliografia:
SANTOS, Arnaldo. Ensino a Distância & Tecnologias de informação: E-learning. Lisboa: Fca, 2000. 175 p.