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domingo, 30 de dezembro de 2012

Curta o Verão


Recomendações para o verão
A TARDE
Fernando Vivas | Ag. A TARDEO verão começou no dia 21 de dezembroO verão começou no dia 21 de dezembro
- Evite exposição ao sol entre 11h e 15h. Dê preferência ao período entre 7h e 10h e depois das 15h, quando os raios solares estão mais fracos.
- Use sempre protetor solar com fatores entre 15 e 30, com reposições na pele a cada duas horas, ou sempre que mergulhar ou transpirar muito.
- Tome cuidado mesmo quando o céu estiver encoberto. Os raios atravessam as nuvens e você pode se queimar com o famoso “mormaço”.
- Use sempre bonés ou chapéus para proteger o rosto e os ombros do sol.
- Para evitar a descamação, aplique um hidratante
na pele após expor-se ao sol.
- Ande sempre calçado para evitar as micoses transmitidas por fezes de animais enterradas na praia.
- Evite a ingestão de bebidas alcoólicas, que desidratam o organismo. Dê preferência a água e sucos.
- Utilize coletes salva-vidas nas crianças, para reforçar a proteção, o que não dispensa a presença do adulto. Bóias de sentar ou de braço não são indicadas.
- Nade longe de pedras, estacas ou piers.
- Tome conhecimento das condições da praia e obedeça às sinalizações de perigo.
- Caso não tenha preparo físico e técnico, não tente salvar vítimas de afogamento, sob o risco de se afogar também.
- Dê preferência às praias com posto de salva-vidas.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Inaiê Dicas: Água de coco = solução do calor


Inaiê Dicas: Água de coco = solução do calor: E o verão está chegando!!! Todos esperam por ele ansiosos.!     Mas aí começa a reclamação: que está muito quente, que não consegue ficar ...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Conhecendo a Ginástica Rítmica Masculina


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             Siiiiiim, ELES também fazem Ginástica Rítmica!!! 

     Olá, pessoal. Na última postagem apresentei a Ginástica Rítmica (GR), como uma das ginásticas que compõem a Ginástica Geral (GG). E comentei que a modalidade é reconhecida pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) como sendo uma modalidade estritamentefeminina. No entanto, hoje estou aqui para apresentar a GR Masculina, uma variação da modalidade que surgiu no Japão e que tem sido difundida em alguns países, principalmente nos países orientais. Essa é mais uma postagem da série "Conhecendo as Ginásticas Competitivas" ;)

                    Mas antes, gostaria de dizer que fico feliz em estar escrevendo esta postagem, que é fruto do meu Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Educação Física (2009), trabalho este que pude apresentar em 2010 no V Fórum Internacional de Ginástica Geral e, recentemente, no Congresso MOVE 2012. E aproveito o espaço para agradecer a alguns profissionais que na época foram muito importantes para a realização deste trabalho:

               - Profa. Ms. Maria Teresa Bragagnolo Martins → minha orientadora e mestra que, além de ter sido de grande influência para a minha formação profissional e atual paixão por Ginástica Geral, foi minha companheira na realização desta pesquisa.
               - Profa. Ms. Carmem Lúcia Leme de Lima → uma grande difusora da GR Masculina aqui no Brasil, que compartilhou grande parte do seu conhecimento sobre a modalidade comigo durante a pesquisa. Boa parte do que sei sobre a GR Masculina é graças a ela.
                - Profa. Dra. Roberta Gaio → uma das mais importantes profissionais na área da GR, com quem troquei várias informações e reflexões sobre a possibilidade de desenvolvimento da GR Masculina no Brasil.
                 - Prof. Mario Lam (Canadá) → um dos principais difusores da GR Masculina no Ocidente, que também compartilhou parte de seu conhecimento comigo através de e-mails. Responsável pelo site Men Rhythmic Gymnastics, uma das poucas referências acessíveis para nós ocidentais.


Agora sim, vamos ao que interessa!!

               A GR Masculina começou a ser praticada no Japão após a II Guerra Mundial, com o objetivo de ajudar na recuperação do país através da atividade física visando promover a saúde da população. Com base em movimentos vindos da Calistenia e das Artes Marciais, a atividade (praticada na época apenas pelos homens) foi se desenvolvendo, a ponto de tornar-se uma modalidade esportiva. Até que, em 1969, a GR Masculina foi regulamentada pela Confederação Japonesa de Ginástica.

GR Masculina na Gymnaestrada de Lisboa (2003)
                  A modalidade passou a ser praticada em diversos clubes e universidades do Japão, e, posteriormente, em outros países do Oriente como Malásia e Coreia do Sul. Depois, outros países tomaram conhecimento da modalidade, sendo realizado, em 2003, o primeiro campeonato internacional de GR Masculina, no qual também participaram países como Austrália, Estados Unidos e Canadá. No mesmo ano, o Japão levou apresentações de GR Masculina para a Gymnaestrada Mundial de Lisboa (Portugal), com o objetivo de difundir o esporte.
                      A FIG, mesmo tendo conhecimento da existência dessa adaptação da GR para o público masculino, ainda não reconhece a modalidade, alegando que não há um número suficiente de países praticantes, ainda que outros campeonatos internacionais já tenham sido realizados após 2003, com base nas regras propostas pela Confederação Japonesa.

              De fato, a GR Masculina é pouco conhecida, sendo que a maior parte dos materiais encontrados explicando sobre a modalidade (regulamentos, por exemplo) são encontrados apenas em sites orientais, o que dificulta mais ainda a sua divulgação por aqui. 

                        Mas afinal de contas, como é essa GR Masculina??

                       A GR Masculina, assim como a Feminina, é praticada com a utlização de uma música e a realização de séries, individuais ou em conjunto (conjunto com 6 ginastas na GR Masculina e não 5 como na Feminina), nas quais os atletas devem executar elementos corporais manipulando aparelhos de pequeno porte, para as competições individuais, ou sem aparelhos (mãos livres) para as séries de conjunto.

                       Na foto abaixo podemos ver os aparelhos utilizados nas séries individuais masculinas:

Corda (igual a feminina), Arcos (menores que o arco feminino e usados em pares), Maças (diferentes no peso e tamanho das maças femininas, mas também usadas em pares) e Bastão

                       Assim como na GR Feminina, cada aparelho possui um conjunto de exigências técnicas(lançamentos, balanceios, manejos, entre outros), que devem estar associadas a elementos corporais, como saltos, saltitos, ondulações, equilíbrios, elementos de flexibilidade, entre outros. Quanto mais elementos integrados, maior o nível de dificuldade da série.

                       Já nas séries em conjunto não são utilizados aparelhos, sendo chamadas séries de mãos livres, onde 6 ginastas também executam os elementos corporais, por meio de movimentos expressivos de dança, Artes Marciais e acrobacias de solo da Ginástica Artística. Aliás, uma diferença fundamental nas GRs é que a GR Masculina exige a realização de acrobacias com fase de vôo (saltos mortais, flic flac, saltos com mergulho) ao contrário da Feminina. De um modo simples, é como se a GR Masculina fosse uma mistura de solo de Ginástica Artística com dança.

Alguns elementos corporais da GR Masculina: Avião (canto esquerdo acima), Parada de Mãos (canto direito acima), movimentos expressivos de balanceios, circunduções e ondulações (canto esquerdo abaixo), Flic Flac (canto direito abaixo)

                       Nas séries em conjunto também são exigidas colaborações entre os ginastas, bem como momentos em que os ginastas devem realizar acrobacias complexas de forma simultânea, ou ainda passando por cima uns dos outros ao longo dessas acrobacias (coisa de ninja...rs).

                       Mas para que vocês possam entender melhor a GR Masculina, vou deixá-los com alguns vídeos. O primeiro é de uma apresentação de conjunto (mãos livres). E aproveito para falar que eu sou FÃ do sincronismo japonês...rs

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ginástica Escolar: Ginástica Circense


Ginástica Escolar: Ginástica Circense:     São práticas ginásticas inspiradas nas atividades artísticas circenses, possibilitando o trabalho com o equilíbrio, com a acrobacia e
saiba mais: http://ginasticas.blogspot.com.br/p/ginastica-circense_04.html

Ginástica Circense: Ginástica

Ginástica Circense: Ginástica:  
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.
Saiba mais: http://ginastikas.pbworks.com/w/page/10073140/12%20Gin%C3%A1stica%20Circense

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Linhas pedagógicas: veja como elas funcionam e qual tem mais a ver com seu filho

Ana Okada

Em São Paulo

Cada escola usa os preceitos de uma ou mais linhas pedagógicas para "moldar" suas aulas. Essas teorias, no entanto, nem sempre se manifestam puramente no dia a dia dos alunos. Segundo a professora Cecília Hanna Mate, da USP (Universidade de São Paulo), é possível encontrar práticas que utilizam um ou mais aspectos de diversas linhas ao mesmo tempo, assim como é possível haver posturas individuais de escolas que seguem apenas uma dessas tendências.

O que você leva em conta ao escolher a escola do seu filho? Opine

A professora, no entanto, pondera que a metodologia de ensino é apenas um dos fatores que rege a sala de aula: "É fundamental entender que no cotidiano de uma sala de aula há sempre o imprevisível e o imponderável, que as tendências procuram prever, regular, classificar, pois a pedagogia é uma normatização da conduta, da inteligência e do sentimento".

Danilo Verpa/Folha Imagem

Linhas pedagógicas modificam o dia a dia do estudante (18.ago.2009 - Danilo Verpa/Folha Imagem)




Segundo os especialistas consultados pelo UOL Educação, a coordenação pedagógica da escola é quem deve informar os pais sobre qual linha pedagógica é adotada na instituição. [Veja quatro perguntas para fazer ao coordenador da escola durante a visita]

Mais do que saber a pedagogia que a escola adota, é interessante que os pais possam verificar, durante as aulas normais dos alunos, exemplos de atividades que são realizadas nas aulas, para que se possa comparar o que é dito ao que é de fato ensinado.

Saiba mais sobre algumas das linhas pedagógicas mais adotadas nas escolas brasileiras:


Escola comportamentalista

Como funciona: A concepção comportamentalista enfoca a técnica, o processo e o material postos em jogo. O ensino deve ser bem planejado, com materiais instrucionais programados e controlados. O objetivo é que os resultados possam ser mensurados e que o estudante adquira os comportamentos desejados, moldados segundo necessidades sociais determinadas.

Por essa pedagogia, o professor tem como tarefa controlar o tempo e as respostas dos alunos, dando-lhes feedback constantes. O aluno é visto como alguém que pode aprender a partir de estímulos, que são recompensados, caso os objetivos sejam alcançados.

Avaliação: O processo de avaliação é feito por provas, semelhantes às da linha tradicional.


Escola construtivista

Como funciona:No construtivismo, o saber não é passado do docente ao aluno: o estudante é que constrói o conhecimento, por meio da formulação de hipóteses e da resolução de problemas. O objetivo do construtivismo é que o aluno adquira autonomia. A ênfase está no aspecto cognitivo.

As disciplinas são trabalhadas em uma relação mais próxima com os alunos e envolve diversos elementos, como música e dramatização. As séries são organizadas em ciclos.

Avaliação: A linha construtivista foi idealizada para que não houvesse provas, uma vez que o aluno deve construir o conhecimento ao longo das aulas. As escolas, no entanto, podem adaptar esse conceito em suas avaliações.

Apesar de estar muito em voga no Brasil e em muitos países ocidentais, há também muitas controvérsias quanto à aplicabilidade do construtivismo em nossa realidade. Segundo a professora Cecília, falta de condições estruturais (como condições de trabalho dos professores e o número de alunos por sala) e aspectos políticos e ideológicos são alguns dos pontos criticados por especialistas.


Escola freiriana

Como funciona: Pela pedagogia baseada nas ideias de Paulo Freire, que é mais voltada para a alfabetização, os aspectos culturais, sociais e humanos do aluno devem ser levados em conta. Esta postura implica em ouvir o aluno para ajudá-lo a construir confiança, para que ele possa entender o mundo por meio do conhecimento.

Segundo Freire, o conhecimento faz sentido para o estudante quando o transforma em sujeito que pode transformar o mundo. Bom senso, humildade, tolerância, respeito, curiosidade são alguns dos princípios defendidos por essa corrente. A educação se torna uma ferramenta para "libertar" o aluno.

Avaliação: Assim como a linha construtivista, pedagogia de Paulo Freire não prevê provas, mas as escola podem ter avaliações.


Escola montessoriana

Como funciona: A metodologia foi criada pela educadora italiana Maria Montessori e parte do princípio da experiência concreta e da observação. A ideia é que o aluno possa utilizar o conhecimento que já tem como base para a abstração e, assim, assimilar novos conceitos.

As salas de aula das escolas que adotam essa pedagogia têm, em média, 20 alunos e procuram ter diversos materiais para estimular a aprendizagem. Em vez de a professora passar as lições, as atividades ficam dispostas em sala e o aluno escolhe qual irá fazer no dia. Ele deve cumprir os módulos obrigatórios para avançar os estudos. As salas podem ser ordenadas por séries, como no ensino tradicional, ou por ciclos, com mais alunos de idades diferentes na mesma sala.

Segundo a pedagoga e psicopedagoga Edimara Lima, a vantagem do método é que o aluno pode aprender de acordo com seu ritmo: "Quem caminha mais rápido vai mais rápido, e quem precisa ir mais devagar recebe tarefas paralelas para aprender o que precisa". "A criança aprende a fazer escolhas, tem exercício de independência e autonomia."

Avaliação: Pode ter provas ou não, de acordo com a escola. Quando não há provas, a avaliação é feita a partir dos registros que o professor tem sobre a produção do aluno. No final do ensino fundamental e do médio pode haver monografia.


Escola tradicional

Como funciona: Na pedagogia tradicional o professor é a figura central. Ele ensina as matérias de maneira sistematizada e o aluno absorve esses conhecimentos como se fosse uma "tabula rasa". Apesar de vigorar em muitas escolas, essa prática se instituiu por "inércia da burocracia e do cotidiano escolar e pela crença de que o conhecimento era imutável e transmissível", segundo Cecília.

Nas aulas tradicionais, os conhecimentos são concebidos como verdades não sujeitas a variações nem à dependência de contextos, diferentemente de pedagogias mais modernas, em que o estudante deve "construir o conhecimento" e não simplesmente absorvê-lo.

Avaliação: A forma de promoção é a avaliação, que mede a quantidade de conhecimento que foi memorizada. Quem não alcança a pontuação mínima é reprovado e deve cursar a mesma série novamente.

De acordo com a professora, muitas características do ensino tradicional estão presentes no Brasil e no mundo "já que a própria formação de professores ainda é extremamente tradicional".


Escola Waldorf

Como funciona: A pedagogia Waldorf prioriza as necessidades do desenvolvimento do estudante. A trajetória da criança é composta por ciclos de sete anos, nos quais ela tem um tutor. As aulas do ensino infantil nesse sistema tem ênfase em artes e em trabalhos manuais, como marcenaria, culinária etc.

Diferentemente do ensino tradicional, em que os alunos tem preocupações com horários e conteúdo a ser aprendido, na Waldorf o que é levado em conta são as etapas de desenvolvimento do estudante.


Tendência democrática

Como funciona: As escolas democráticas são baseadas na Escola Summerhill, nascida na Inglaterra. Segundo a professora Cecília, elas são uma uma crítica à educação tradicional, que seria baseada no "medo e no controle baseado em ameaças veladas, presenças obrigatórias e outras imposições".

Seu grande diferencial é que seus alunos não são "obrigados" a assistir as aulas obedecendo um cronograma comum, único. Eles escolhem as atividades a fazer de acordo com seus interesses.

Avaliação: Para avaliar os alunos, procura-se abolir também lições de casa e provas; a avaliação é feita por sua participação e por trabalhos que podem ser escritos, artísticos etc.

Perguntas Essenciais
O que perguntar na conversa com o coordenador pedagógico?
Nessa maratona, a conversa com a coordenação da escola candidata é etapa essencial; confira quatro perguntas para fazer a esses profissionais
Qual é a linha pedagógica da escola?
Conheça como funcionam as escolas comportamentalista, construtivista, freiriana, montessoriana, tradicional, Waldorf e a tendência democrática
Como posso identificar uma boa escola pública?
Segundo Cristiano Muniz, professor da UnB, os pais deviam procurar a escola do mesmo modo que procuram médico: vá atrás de um professor "de confiança"
Posso confiar em uma escola que não deixa os pais entrarem?
Um restaurante que não permite a visita do cliente à cozinha transmite insegurança. Pois bem, o mesmo princípio deve ser usado na escolha da escola
Qual deve ser o valor da mensalidade?
Segundo consultor, custos devem ser de 15% a 20% do orçamento. A não ser que a família tenha mais de dois filhos - o que pode elevar os custos a 30% ou 40%
Quais são os direitos dos "clientes" da escola?
A Fundação Procon de São Paulo esclarece os principais questionamentos das famílias sobre mensalidade, taxas, material escolar e obrigações da instituição
Visita à escola: os alunos fazem barulho?
"Não é natural uma sala de aula silenciosa, porque a produção do conhecimento
gera barulho", diz professor da Faculdade de Educação da UnB
Educação infantil: de quantos alunos cada professor tem de cuidar?
Segundo recomendações do MEC, é preciso haver, no mínimo, uma professora para cada agrupamento de 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos; veja outras recomendações
Educação infantil: qual é a importância das brincadeiras?
Para uma criança de até cinco anos, o importante é ter estímulo para brincar, aprender a conviver com os coleguinhas e ter a segurança física garantida
1º ano: o que você quer para a educação do seu filho?
Para professora da Faculdade de Educação da PUC-SP, a boa escola para o início do ensino fundamental é aquela que "balanceia o conteúdo e o faz de conta"
5º ano: Como o seu filho aprende? De que matérias gosta?
Ao mudar de escola, pré-adolescentes e adolescentes já têm uma vivência a ser considerada; os pais devem considerá-la na escolha da escola
Ensino médio: o que seu filho acha da escola "nova"?
Além de levar em conta a qualidade da escola, é importante visitar os colégios junto dos filhos e, de preferência, durante o horário das aulas
Fundamental e médio: sabe como acompanhar a rotina escolar do seu filho?
Cultivar o hábito da leitura, conversar com os professores e acompanhar as lições de casa são algumas das recomendações feitas pelo MEC; confira outras
Será que uma escola bilíngue é para mim?
A escolha depende do objetivo no aprendizado de outro idioma; veja algumas opções
disponível em:  http://educacao.uol.com.br/escolha-escola/ult7986u5.jhtm

Espaço Pedagógico: Atividades com a tabuada da multiplicação!

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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O LIXO É SUSTENTÁVEL

Somos sete bilhões de seres humanos empenhados em produzir toneladas de lixo diário nos mais variados modelos e nas mais estranhas espécies. Do copo plástico do cafezinho ao sofá desmantelado, do saco de supermercado ao carro despedaçado, do toco de cigarro a restos de comida, embalagens diversas e entulho de construção depositam-se à beira de rodovias, enchem-se contêineres, caminhões, lixões, usinas de reciclagem, rios, córregos, lagos e o mar. Gases-estufa, lixo atômico, usinas elétricas, carros e aviões, indústrias de todo tipo emitem CO2 e concorrem para o aquecimento global do planeta.
O lixo é sustentável por duas razões em consequência de nosso estilo de vida: lixo gera lixo, isto é, para recolher lixo precisa-se de algo que terminará no lixo; a reciclagem do lixo o transformará em nova modalidade que, depois de usada, será jogada no lixo. Esta corrente é sem fim e tem seu primeiro anel no próprio produtor de lixo: o homo sapiens.
As quantidades são enormes e escapam à capacidade aritmética e à possibilidade de imaginar o que significam em números. E o que mais assusta é o volume de lixo que não se vê. Há dejetos produzidos pela agricultura, mineração, indústria, energia elétrica e resíduos líquidos que alcançam cifras de bilhões de toneladas. Para onde vai esse lixo? Ao mar, à terra, ao ar.
Essas montanhas que os lixões do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília apresentam na TV para comover os produtores de lixo são apenas o que se vê. A ONU estima uma produção de lixo humano visível de 1 bilhão de toneladas por ano. Isto quer dizer o equivalente a 140 quilos por pessoa no período de um ano ou quase meio quilo por habitante dia.
O que se deve observar é que apenas pequena parte dessa montanha de lixo é reciclada. Mais de três quartas partes é puro desperdício. Vai para o chão. No Brasil, recolhem-se diariamente ao redor de 240 toneladas de lixo, ou seja, mais de um quilo por cidadão. No Distrito Federal, a média de produção diária de lixo visível por habitante é de um quilo.
Somos incansáveis na produção de lixo e sequer percebemos. Quando entramos no supermercado, na farmácia, no restaurante, no posto de gasolina, na sala de cinema ou teatro, na oficina, na loja de material elétrico, na gráfica, na livraria, no automóvel, ou saímos à rua, ou pegamos a estrada para curtir as férias, grande parte do que compramos é ou será lixo. O lixo é insinuante, nos engana e seduz. Produzimos lixo desde o berço. Nossa casa é uma indústria de lixo que será aperfeiçoada na escola, receberá diploma acadêmico na universidade e será remunerada com altos salários em nossa vida profissional.
Há, porém, uma espécie de lixo do qual pouco se fala por discrição, pudor, vergonha ou delicadeza social. Não menciono os cemitérios para não ofender a reputação dos mortos ilustres. Aldous Huxley – Admirável mundo novo – introduziu nos majestosos edifícios do Crematório de Slough equipamentos para transformar o P2 e o O2 em fósforo ao invés de poluir o ar da Inglaterra. Os filtros extraiam mais de um quilo e meio de fósforo por corpo de adulto cremado.
Refiro-me, com circunspecção, a outro tipo de dejeto produzido do qual não estão livres reis, papas, presidentes, pobres e ricos, grandes e pequenos, precedido ou seguido de flatos cujo gás inunda os ares. A flatulência gasosa se soma ao dejeto sólido. Esse lixo invisível, à razão de 250 gramas diários, produzidos por 190 milhões de cidadãos brasileiros, coletados em vasos de porcelana, é ainda desaproveitado. Alguns rios que outrora passavam sonhadoramente por nossas cidades hoje cumprem o sanitário dever de levar ao mar milhões de metros cúbicos de restos que o organismo humano despreza. Temos tecnologia para aproveitar os dejetos de aves, bovinos e porcinos, ovinos e muares, mas as fezes do homo sapiens ainda jazem sob os nossos pés ou misturadas com as águas recicladas rio abaixo. A Microsoft está patrocinando a construção de sanitários capazes de converter fezes e urina em fertilizante. O futuro da tecnologia está assegurado
Tudo somado, o visível e o invisível, conclui-se que o lixo em sua multifária variedade e inacreditável tamanho é um produto autossustentável, renovável, durável e abundante. É um potencial inesgotável mais que o petróleo para o futuro do crescimento da economia, da importação e exportação, dos investimentos públicos e privados e para um PIB mundial e nacional robusto e otimista.

Dia da Infância

24 de Agosto - Dia da Infância - Declaração Universal dos direitos da criança


1) Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.

2) Toda criança tem direito à especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.

3) Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.

4) Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.

5) Toda criança tem direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.

6) Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.

7) Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil.

8) Toda criança tem direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.

9) Toda criança tem direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.

10) Toda criança tem direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Exposição MASP

CARAVAGGIO E SEUS SEGUIDORES

Período:
02 de agosto a 30 de setembro de 2012 - MASP - São Paulo

Passando por diversas fases da vida do gênio, a mostra pode ser divida em três grandes blocos: trabalhos consagrados e conhecidos; novas descobertas; e obras “problema”, que ainda são objeto de estudo. Com curadoria de Fábio Magalhães no Brasil e Giorgio Leone na Itália, a exposição foi idealizada por Rossella Vodret, uma das principais autoridades em Caravaggio na Itália e chefe da Superintendência Especial para o Patrimônio Histórico, Artístico e Etnoantropológico e para o Pólo Museológico da Cidade de Roma.

Pela primeira vez fora da Itália, a famosa Medusa Murtola (recentemente identificada como a “Medusa original”) e oRetrato do Cardeal poderão ser vistos de 02 de agosto a 30 de setembro de 2012 no 1º andar do MASP. Para o curador italiano Giorgio Leone essa será oportunidade única para o público brasileiro: “Das obras produzidas por Caravaggio em seus 38 anos de vida, apenas 62 chegaram aos nossos dias”, diz.
Caravaggio usava sua técnica para impressionar o espectador: temática do cotidiano italiano de sua época; formato “ao natural” das figuras, à semelhança do espectador; a cena toda retratada em primeiro plano, para envolver emocionalmente quem a olha; fundo neutro ou escuro, destacando o tema representado, contrastando com o forte feixe de luz que iluminava o objeto principal da obra, evidenciando sua técnica do claro-escuro, que tornava tudo mais “real”, mais vivo.
No MASP também poderão ser vistos 14 artistas que foram influenciados por Caravaggio. Conhecidos como caravaggescos, cada um deles, utilizava o chiaroscuro de uma maneira particular, de acordo com sua própria cultura. “Dos caravaggescos sempre digo que era uma grande desventura para os artistas da época viver no mesmo período de um gênio. Eram grandes pintores, mas quando se tem o gênio, tudo fica obscurecido. Foi isso o que aconteceu. E é importante contextualizar para que o público compreenda a relação dos artistas da época com Caravaggio”, explica Vodret.
Caravaggio tinha um temperamento explosivo. Encrenqueiro, envolveu-se em uma série de brigas e processos jurídicos ao longo de sua vida, tendo que fugir de diversas cidades, inclusive Roma, onde sua cabeça tinha sido posta a prêmio. A despeito de sua vida conturbada, sua técnica ímpar e a maestria com que retratava as cenas e os personagens de suas obras preservam até hoje o encantamento e emoção que causavam no século XVII.

Bienal do livro

 

A Bienal do Livro

“Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas” é o tema da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece entre 9 e 19 de agosto no pavilhão de Exposições do Anhembi. Com uma programação abrangente, o evento mescla literatura com diversão, negócios, gastronomia e cultura.
A Bienal reunirá as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país. São cerca de 480 expositores participantes que apresentarão para 800 mil visitantes seus mais importantes lançamentos em um espaço total de 60 mil m².

22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

De 9 a 19 de Agosto de 2012
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - CEP 02012-021 São Paulo - SP

Horário de Visitação:de 09 a 18 de agosto, das 10h às 22h
dia 19 de agosto, das 10h às 20h, com entrada até as 18h

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Corrente de Retorno


Corrente de retorno
 http://www.youtube.com/watch?v=QAgRTdGepHE&feature=youtu.be

Aprendizagem Significativa

Sobre a aprendizagem significativa de Rogers, afirma-se que “a sugestão rogeriana não tem a ver com metodologias, mas sim com atitudes do professor.”, (GOULART, 2000). E, por esta óptica, o professor deixa de ser um mero emissor de informações à revelia da opinião e passa à uma situação de responsabilidade maior: o professor passa a transmitir o conhecimento de tal forma que este se torne pleno de significados para o aluno, isto é, enfocando a presença daquele conteúdo que está sendo trabalhado nas situações da vida prática do aluno ou de algo que lhe cause um conjunto de sensações e/ou percepções. O próprio Rogers entende que:
“uma aprendizagem deve ser significativa, isto é, deve ser algo significante, pleno de sentido, experiencial, para a pessoa que aprende. [...] Rogers caracterizou a aprendizagem significativa como auto-iniciada, penetrante, avaliada pelo educando e marcada pelo desenvolvimento pessoal.” (GOULART, 2000)
A partir da abordagem centrada no cliente, proposta psicológica inicial de Rogers culminando com a aprendizagem significativa, pode-se inferir que Rogers passa a encontrar-se na vanguarda de um movimento que mostra interesse pela individualidade e pela autonomia no processo de aprendizagem quando este entende que a aprendizagem é auto-iniciada. Sendo assim, conceitos a serem aprendidos precisam possuir significado para que o aprendiz possa registrar a informação a ser aprendida de forma mais precisa e objetiva relacionando, assim, o que aprendeu com o contexto ao seu redor.
A proposta acerca da aprendizagem significativa torna-se, então, um argumento plausível acerca da utilização da interdisciplinaridade em sala de aula com o fim de serem utilizados enquanto recurso metodológico de apoio ao processo de aprendizagem.
Outros autores mais recentes tratam acerca da aprendizagem significativa de forma similar, embora hajam pequenas diferenças como Ausubel, Novak e Hanesian (1978), Thagard (1992) ou Vosniadou (1994). Apesar de algumas diferenças, os autores tratam de aprendizagem significativa partindo dos mesmos pressupostos teóricos de Rogers.
Em suma, podemos ratificar o exposto até aqui com a seguinte passagem:
“A aprendizagem significativa implicará sempre tentar assimilar explicitamente os materiais de aprendizagem [...] a conhecimentos prévios que em muitos casos consistem em teoria implícitas ou representações sociais adquiridas por processos igualmente implícitos. Nesse processo de tentar assimilar ou compreender novas situações, ocorre não só um crescimento ou expansão desses conhecimentos prédios, como também, como conseqüência desses desequilíbrios ou conflitos entre os conhecimentos prévios e a nova informação, um processo de reflexão sobre os próprios conhecimentos, que, conforme sua profundidade [...] pode dar lugar a processos de ajuste, por generalização e discriminação, ou reestruturação, ou mudança conceitual [...] dos conhecimentos prévios.” (POZO, 2002).
Dentro de um contexto social, o nosso mundo moderno está permeado de mudanças rápidas que exigem que os educandos da atualidade possuam certas características inerentes ao mundo em que estamos vivendo. Isto é, reproduzir informações de acordo com uma instrução já ministrada (como notamos pelo panorama instrucionista) já não mais surte efeito no processo de ensino e aprendizagem ou, pelo menos, a maneira exigida pelo mundo moderno de aprender minimiza os efeitos deste tipo de aprendizagem.
O mundo moderno apresenta uma necessidade jamais vista em toda a história. Além de saber acerca de determinada área do conhecimento (a área de conhecimento mais específica de cada um), tanto alunos como professores precisam passar a um panorama onde esta informação deve ser trabalhada juntamente com outras (às vezes de áreas de conhecimento diferentes). Para que isto seja possível, é necessário que o processo de atualização das informações seja constante. Para a nossa época:
“estar formado para a vida significa mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos. Significa: saber se informar, comunicar-se, argumentar, compreender e agir; enfrentar problemas de diferentes naturezas; participar socialmente, de forma prática e solidária; ser capaz de elaborar críticas ou propostas; e,especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado.”(PCN+ Ciências da Natureza, p. 9)
Tratando a situação a partir de um panorama ainda mais abrangente, tomando por base as necessidades atuais quando o assunto é o processo de ensino e aprendizagem, o papel da escola e do professor não se restringe somente à facilitação no processo de aprendizagem por parte do aluno. O panorama mais abrangente refere-se à uma postura que incentive o aluno a promover mudanças significativa na sociedade em que vive. Grandes mudanças requerem grandes atitudes que, por sua vez, estão fundamentadas em uma aprendizagem sólida e com pressupostos pessoais definidos. Em outras palavras:
“Em nível do ensino secundário e superior, a formação inicial deve fornecer a todos os alunos instrumentos, conceitos e referências resultantes dos avanços das ciências e dos paradigmas do nosso tempo.” (Delors et al,1997)
Uma pergunta bastante freqüente em sala de aula é: “Pra que é que eu vou precisar de Física na minha vida?” As respostas a esta pergunta podem ser as mais variadas, no entanto não convencerão aos alunos que a fizerem se o conhecimento for tratado como algo que possua pouco sentido prático para o aluno.
É fato certo que, em alguns tópicos da disciplina (o Magnetismo, por exemplo), contextualizar para responder a tais perguntas não é uma situação tão simples. Contudo, se esta postura for tomada em tópicos que permitam esta abordagem de forma mais simples, explicar a aplicação de partes mais complexas tornar-se-á mais fácil. E esta facilidade será considerada dos dois lados: tanto por parte do professor, como por parte do aluno. Física é uma disciplina cujos conceitos são desenvolvidos obedecendo a uma sequência que parte do mais simples ao mais complexo. Sendo assim, exemplificar e problematizar podem adquirir um caráter cada vez mais complexo sem gerar problemas para o educando já que isso vem acontecendo a partir do primeiro contato com a disciplina.
“Passar a tratar a Física como parte da cultura contemporânea abre, sem dúvida, uma interface muito expressiva do conhecimento em Física com a vida social, seja através da visita a museus, planetários, exposições, centros de ciência, seja por meio de um olhar mais atento a produções literárias, peças de teatro, letras de música e performances musicais.” (PCN+ Ciências da Natureza, p. 85)


Bibliografia:
DELORS, J. ET alii. Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Trad. José Carlos Eufrázio. 10ª Ed. Brasília: MEC, 2006.
GOULART, Iris B. Psicologia da Educação: Fundamentos teóricos. Aplicações à prática pedagógica. 7º edição. Petrópolis: Ed. Vozes, 2000
Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em:  <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12598:publicacoes&catid=195:seb-educacao-basica>. Acesso em 16, set, 2008.
POZO, J. I. Aprendizes e mestres. A nova cultura da aprendizagem. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre. Art Méd editora, 2002.

Bibliotecas digitais

‘Bibliotecas digitais são tesouros escondidos’, diz biblioteconomista da UniRio

 Digitalizadas, as bibliotecas no Brasil e no mundo estão deixando os muros físicos para também se hospedarem na internet. Mas isso não significa que elas estão ficando mais acessíveis. Apesar dos milhares de acervos disponíveis on-line, as bibliotecas digitais ainda são consideradas “tesouros escondidos”.

Segundo Moreno Barros, professor de biblioteconomia da UniRio e mestre em ciência da informação, embora o Brasil esteja investindo alto em projetos de digitalizações, esses acervos ainda não estão ao alcance de todos. “Existe uma excessiva preocupação com imagens em alta resolução, por exemplo, um formato que só atende grandes pesquisadores, pessoas que de uma forma ou outra já estariam dispostas a frequentar o acervo localmente. Isso não é algo ruim, mas é fato que o público leigo tem mais facilidade de acesso quando as imagens estão em menor qualidade”.


O processo de digitalização, segundo Barros, implica na necessidade de uma abordagem diferente, com foco em uma escala maior de usuários para “atingir virtualmente uma audiência diferente daquela que já se atinge fisicamente”.


Milhares de pessoas poderiam estar navegando pela
Biblioteca Nacional Digital, pela França no Brasil ou pela Brasiliana, algumas das principais bibliotecas digitais do país, que permitem aos usuários acessar de forma virtual e gratuita seus arquivos. “Quase ninguém conhece esses acervos, ou somente uma pequena parcela da comunidade de pesquisa acadêmica”, garante Barros.

Outros bons exemplos de biblioteca digitais seriam a
Biblioteca Digital Universidade Gama Filho e a Biblioteca Nacional Digital. A primeira, lançada em 2011 e considerada uma das maiores do Brasil. Seu acervo aberto contém teses e dissertações de quase 1.500 universidades, bibliotecas unificadas de 62 países e artigos de 48 mil revistas científicas disponíveis on-line para qualquer pessoa, gratuitamente. Já a segunda, pertence a Biblioteca Nacional e é tida como uma das precursoras no processo de digitalização de publicações e acesso a obras via internet.

A digitalização de acervos bibliográficos tem sido um método utilizado, principalmente, como forma de preservar os registros históricos, seja de um grande jornal  – como é o caso do Jornal do Brasil, impresso até 2010, e que digitalizou todas as suas publicações; de um periódico local – o centenário jornal Federação, em Itu (SP), que, no ano passado, colocou todo seu acervo na internet –, ou até mesmo a criação de
um site para abarcar os cerca 80 mil documentos do cientista Albert Einstein.

Os esconderijos das bibliotecas


Ao pesquisar por uma determinada obra no Google, o sistema de busca tem dificuldade de rastrear as publicações dessas bibliotecas virtuais. Escondidos na internet, os sites das instituições que abrigam grande parte desses acervos virtuais ainda têm navegação precária e softwares não muito amigáveis.


Uma das soluções apontadas por Barros para que usuários encontrem não apenas obras nos acervos digitais, como também nas bibliotecas físicas mais próximas de suas casas, é fazer com que os registros bibliográficos utilizem sistemas de busca mais trabalhados, indexando melhor suas informações na internet.  “Se as bibliotecas abrirem seus dados, o Google vai ranquear não apenas os sites de livrarias famosas, mas vai indicar já na primeira página também as bibliotecas físicas mais próximas as casas dos usuários.”


Segundo levantamento realizado pelo 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, divulgado em 2010, no país existem em funcionamento, uma média de 2,67 bibliotecas municipais por cada 100 mil habitantes no país. Todas elas poderiam ser mais facilmente encontradas se melhor ranqueadas nos buscadores.


Para isso, o especialista afirma que será necessário, por exemplo, abolir sistemas que dificultem o rastreamento, como é o caso do javascript, uma espécie de página HTML que não possibilita interação dinâmica com o usuário, e funciona como se fosse uma imagem, muito utilizado nos softwares de biblioteca.


Outra alternativa apontada por Barros, que facilitaria a vida do usuário que busca por um ranking de bibliotecas, é a criação da versão brasileira do
WorldCat, uma das principais redes de bibliotecas do mundo, que indica ao usuário onde encontrar livros, CDs, vídeos, resumos de artigos e versões digitais de itens raros nas bibliotecas mais próximas de suas casas.

Para conhecer as principais bibliotecas digitais brasileiras e internacionais, veja a
lista indicada por Barros. O especialista, inclusive, tem um projeto para ajudar pessoas a redescobrir e reaprender o significado das bibliotecas na era do Google e do iPad. Para começar, ele propõe um encontro para ensinar as pessoas a economizar dinheiro usando essas bibliotecas. A proposta está em busca de financiamento, via crowdfunding, na plataforma no Nós.vc.

Fonte: http://porvir.org/porpensar/bibliotecas-digitais-sao-tesouros-escondidos/20120620